Um simples pensamento para o Espaço Olavette:
1 – Enxergar-se como sexo frágil;
Antes de desenvolver um pensamento sobre fragilidade é preciso definir o que é frágil.
Achei algumas definições interessantes como ‘’efêmero: que dura só um dia’’, assim como: ''Quebradiço - Que necessita de cuidados para se conservar''
Partindo dessas definições, não há por onde negar que: sim a mulher é sexo frágil. Vou desenhar. :)
Mulher, um ser efêmero.
De uma hora para outra, uma mulher pode ir da felicidade absoluta para o mau humor insuportável, e isso não é uma opinião crítica ao comportamento feminino universal é uma definição científica de que as flutuações hormonais que ocorrem no corpo da mulher influenciam no comportamento dela. Aliás, a influência dos hormônios no COMPORTAMENTO HUMANO está longe de se limitar à adolescência, ou ao sexo feminino em si, mas o assunto em questão é voltado ao universo feminino e por isso vamos focar nas ‘’zamiga’’ que veste rosa.
Somos um ser efêmero. A definição se encaixa perfeitamente na nossa variação de humor, no nosso comportamento muitas vezes exagerado, depressivo, dramático, ansioso que pouco ou nada tem ligação com nossa personalidade construída como indivíduo que somos. Os hormônios afetam o emocional feminino, mensalmente e por todo decorrer da vida por conta do processo de envelhecimento, é algo inevitável, faz parte de nós. E por mais racionais e equilibradas que sejamos os hormônios sempre, de algum modo nos tornam frágeis, afinal é bem difícil (não impossível) administrar de forma racional nosso temperamento quando nosso organismo esta passando por uma ‘’rebelião interna’’. Admitir isso é o primeiro passo pra se tornar um ser humano adulto, maduro e equilibrado.
Sei que muitas mulheres ‘’modernas’’ que tem total controle sobre seus corpos, e fazem deles o que bem entendem, (já que é um ‘’direito conquistado’’ pelo gênero) podem estar nesse momento sentindo-se aliviadas pelo fato de interromperem seus ciclos, acreditando que estão livres dessa fragilidade causada pelos hormônios, afinal existem diferentes medicamentos que prometem livrá-las de toda chateação típica ‘’daqueles dias’’. Porém, tenho uma ‘’má notícia’’, há correntes de estudos (bem estruturadas) que defendem que o cérebro feminino é inundado por hormônios ao longo de todos os meses e, ao interromper a menstruação, a harmonia desse ciclo fica comprometida, interferindo no temperamento. Ou seja, sangrando ou não, a mulher fica emocionalmente afetada de vez em quando.
Tudo isso não significa que uma mulher adulta, deva se esconder atrás dessa fragilidade existente pra justificar uma personalidade pueril. Mulheres que agem como loucas, de forma completamente incoerente, que são extremamente dependentes emocionais, dotadas de uma carência excessiva que beira ao absurdo, precisam de tratamento psicológico, terapêutico ou de um pouquinho de vergonha na cara mesmo, pois são imaturas. Ao ficarem presas ao pensamento feminista de que não são frágeis estão bloqueando o próprio processo de amadurecimento pessoal, tornando-se vítimas de si mesmo, abrindo brechas enormes para homens tão infantis, desequilibrados, incoerentes, quanto elas. Além é claro, do fato de que se procriarem criarão filhos igualmente desequilibrados.
Sempre digo que aprendi ser uma mulher além da TPM, e conheço várias que também aprenderam, é nível hard confesso, mas não é algo impossível até mesmo porque quando um indivíduo faz uso da inteligência que possui o processo de amadurecimento é extremamente consciente e surgem inúmeras formas de administrar-se para chegar a um equilíbrio. Claro que ‘’ser uma mulher além da TPM’’ não tira de nós o título de sexo frágil, pelo contrário, continuamos sendo um ser efêmero, e nossa fragilidade estará sempre firme e forte nos acompanhando por toda vida.
O próximo tópico será:
Mulher, um ser que necessita de cuidados para se conservar.