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sábado, julho 02, 2016

O VERDADEIRO FEMINISMO

Você pode encontrar o livro: O Outro Lado do Feminismo, entrando em contato com a Editora Simonsen

 No texto a seguir, deixo informações detalhadas sobre as características do movimento feminista de apropriação histórica, não deixe de ler e comentar. A conversa de ''direitos iguais'' é velha, o objetivo não muda e os meios se repetem. Eis os motivos para não reconhecer o Feminismo como seu representante. 

Os revolucionários acreditavam que, na sociedade socialista, seria possível libertar a mulher das tarefas domésticas que, segundo Lênin, embruteciam a mulher e a impediam de participar da vida social e política. Para provar que tudo não passa de utopia e discurso. 

Nas décadas de 70 e 80, Phyllis Schlafly foi responsável por derrubar praticamente sozinha a aprovação de uma emenda constitucional que tinha o apoio de todo o establishment — de grandes grupos econômicos, de todos os políticos importantes e de toda a mídia. A Emenda autoproclamada pelos “Direitos Iguais” era na verdade uma emenda feminista que puniria legalmente qualquer diferenciação que se fizesse entre homens e mulheres nos Estados Unidos, de forma a abrir precedentes para a legalização do aborto e do “casamento gay”, e de forma a implantar o alistamento compulsório de mulheres. Direto de sua garagem, escrevendo um pequeno periódico, Schlafly conclamou o povo americano a pressionar seus representantes, a exercer seu poder — e isso bastou para seus propósitos. 

Os bolcheviques foram além de garantir às mulheres os mesmos direitos dos homens. Segundo a historiadora americana Wendy Goldman, a União Soviética, tornou-se o primeiro país do mundo a garantir às mulheres o direito ao aborto legal. Dois anos antes, em 1918, o Código da Família, promulgado pelos bolcheviques, havia instituído o casamento civil em substituição ao religioso e estabelecido o divórcio a pedido de qualquer um dos cônjuges. O governo que emergiu da Revolução comunista de 1917 também incentivou a educação feminina e encorajou as mulheres a assumirem os mesmos postos de trabalho que os homens pelos mesmos salários. Os ideais de emancipação da mulher e amor livre que inspiraram o movimento feminista ocidental nos anos 60 e 70 já eram debatidos nos primeiros anos da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), na década de 20. Nesta década, as mulheres soviéticas começaram a ocupar mais e mais postos de trabalho nas indústrias, as creches e restaurantes estatais se encarregavam das tarefas antes consideradas domésticas. As novas condições materiais somadas à facilidade para se casar e se divorciar e o acesso ao aborto permitiram o surgimento de novos arranjos familiares, baseados no amor livre, e não na (suposta) ''dependência econômica''. No entanto, “a experiência da liberdade foi muito dolorosa para as mulheres”, afirma Goldman. A irresponsabilidade masculina tornou as mulheres mais conservadoras. Elas passaram a exigir o fortalecimento da família e que os homens fossem obrigados a pagar pensão alimentícia, já que o Estado soviético não tinha recursos para cuidar de todos os filhos do amor livre. Ou seja, voltamos a ''estaca zero''. As mulheres queriam suas famílias de volta. A ''dependência financeira'' atribuída a submissão feminina ao seu cônjuge, agora era Estatal e não pareceu mudar muita coisa para melhor. 

Se voltarmos na História encontramos a participação feminina na Revolução Francesa, quem não recorda da Marcha a Versalhes, o famoso protesto contra a escassez e o preço do pão? Encabeçadas por vendedoras de peixe de Paris, cerca de 7 mil mulheres, armadas de facões de cozinha, lanças rústicas, machados e dois canhões, marcharam seguidas por soldados da Guarda Nacional e outros homens. Mas tarde surgem militantes que se organizam de forma política, a Sociedade das Cidadãs Republicanas Revolucionárias, que tinham uma agenda ''terrorista'', lutavam por medidas políticas radicais. Neste mesmo período o nome da artista Gouges se destaca, uma girondina, isto é, uma mulher de perspectiva burguesa liberal, As mulheres girondinas, oriundas da classe média privilegiada e de famílias burguesas, não tinham os mesmos interesses imediatos das mulheres dos bairros pobres de Paris. Mesmo assim Gouges ganha destaque por ter escrito a famosa ''Declaração dos Direitos da Mulher e da Cidadã'', no novo contrato de casamento que ela propunha, a ênfase principal é colocada sobre a questão da propriedade, porém as mulheres pró-jacobinas, que faziam parte de outra linha política na Revolução eram contrárias ao "direito sagrado à propriedade" porque entendiam a revolução do ponto de vista da própria classe delas. No final da Declaração, Gouges argumenta em favor do "fortalecimento do rei no seu trono", o que a caracterizou como inimiga da Revolução, levando-a a ser executada na guilhotina pelos jacobinos (corrente política oposta aos girondianos). Todos os clubes femininos do país, incluindo a Sociedade das Cidadãs Republicanas Revolucionárias, foram extintos por conta de um grave conflito que envolveu um grande grupo de mulheres e terminou em agressões físicas. A briga entre as vendedoras de peixes e as militantes foi o que levou as mulheres a serem silenciadas e confinadas ao lar. Ou seja, na França as próprias mulheres levaram ao fim sua luta. Segundo a historiadora Morin as francesas só acederam aos ''direitos cívicos'' após a Segunda Guerra Mundial. Levando em conta que Simone de Beauvoir é o nome principal desta luta moderna, é só fazer as contas e ver o que é considerado ''direitos cívicos'', e se você mulher de bem se vê representada neles. Estes acontecimentos são vendidos como sendo parte da luta feminista na História. 

Hoje o Feminismo toma pra si todos esses acontecimentos chamando-os de "protofeminista", como se o Feminismo sempre estivesse presente lutando por todas nós mulheres hoje supostamente e intencionalmente libertas graças ao movimento. Porém basta uma lida básica nos registros Históricos para concluirmos que não foi bem assim. 

Os Historiadores dividem o movimento feminista em ''três ondas''. A primeira se refere principalmente ao sufrágio feminino, movimento que ganhou força no século XIX e início do XX, no Reino Unido e nos Estados Unidos. O foco estava na promoção da igualdade nos direitos contratuais e de propriedade, entre outros objetivos que reforçavam os mesmos direitos que os bolcheviques já haviam pregado. Emmeline Pankhurst é um dos nomes que representa o ''feminismo moderno''. A forma política organizada que deu origem ao movimento que conhecemos hoje é caracterizada pela luta do sufrágio feminino, o poder político que as americanas e ingleses buscavam tornou-se um marco do movimento feminista na sociedade moderna. Vale lembrar que a luta das famosas sufragettes era uma luta que atendia um grupo específico de mulheres, o voto era o que dava o direito a propriedade, isto em uma Inglaterra que sequer todos os homens tinham o direito ao voto. Logo podemos afirmar que as sufragetes lutavam não pelo direito ao voto das mulheres, e sim pelo poder político e econômico de um grupo específico ao qual faziam parte, pouco se importando se isto atenderia a todas as mulheres de sua época. Isto se comprova historicamente, já que as operárias inglesas seguem uma luta diferente das sufragettes, já pautadas por partidos políticos de esquerda, levam com fervor a bandeira comunista e seguem reforçando todo velho discurso revolucionário marxista que era inclusive contra o direito a propriedade privada. A Segunda onda, está ligada aos movimentos de liberação feminina iniciados na década de 1960, que lutavam pela igualdade legal e social para as mulheres, nada diferente do que foi pregado na URSS. 

E a terceira onda, seria uma continuação, segundo alguns autores, uma reação às suas falhas - da segunda onda, iniciada na década de 1990. Ps: Sabemos que no Brasil a primeira mulher que votou declarou: ''Eu não fiz nada! Tudo foi obra de meu marido, que empolgou-se na campanha de participação da mulher na política brasileira e, para ser coerente, começou com a dele, levando meu nome de roldão. Jamais pude pensar que, assinando aquela inscrição eleitoral, o meu nome entraria para a história. E aí estão os livros e os jornais exaltando a minha atitude. O livro de João Batista Cascudo Rodrigues - A Mulher Brasileira - Direitos Políticos e Civis - colocou-me nas alturas. Até o cartório de Mossoró, onde me alistei, botou uma placa rememorando o acontecimento. Sou grata a tudo isso que devo exclusivamente ao meu saudoso marido.'' - É certo afirmar que antes do sufrágio universal (voto como direito de todos, que não foi uma conquista do movimento feminista), o voto não era apenas restrito as mulheres, os eleitores eram escolhidos pela linhagem familiar, aspectos financeiros (renda e propriedade), além da participação na burocracia civil e militar da época. As exigências dividiam o sufrágio nas seguintes modalidades: sufrágio censitário (a riqueza), sufrágio capacitário (a instrução intelectual), sufrágio aristocrático ou racial (a classe social ou a raça). Havia o voto quanto ao sexo e quanto a idade, apenas os homens maiores de 21 anos poderiam votar. O surgimento do sufrágio universal durante o século XIX desmistificou essa restrição ao voto, possibilitando a inserção dos cidadãos no processo democrático. ''Define-se sufrágio universal como aquele em que a faculdade de participação não fica adstrita às condições de riqueza, instrução, nascimento, raça e sexo. '' (BONAVIDES, 2010 p. 299) O voto possibilitou a conquista da democracia em sua plenitude, e se fez, como define Bonavides (2010 p. 305) ''inseparável da ordem democrática.'' Uma conquista do cidadão, e não de um movimento específico como tentam vender as feministas. 

Toda mulher precisa saber que NÃO DEVE NADA AO MOVIMENTO FEMINISTA. É importante destacar que historicamente como vimos as famosas ''lutas das mulheres'', não eram especificamente pelos direitos universais do gênero, e sim por benefícios dos grupos políticos e econômicos aos quais faziam parte. Em todas as épocas a luta política das mulheres visavam ''revolução'' e exigiam pautas que na prática não beneficiavam todas nós. Todas as reivindicações não fogem em nada do discurso revolucionário marxista, as lutas sempre davam força aos ideais políticos em questão. As conquistas que nos alcançaram foram conquistas democráticas, direitos que se estenderam a todo cidadão. O movimento feminista não é responsável pela liberdade da mulher, o discurso da ''emancipação da mulher'' faz parte de uma engenharia social que visa a desestruturarão da família. Toda a idéia em que o movimento feminista é pautado tem base marxista. Fazer a mulher acreditar que em algum momento na história o feminismo foi bom e que ela deve algo a ele faz parte da propaganda enganosa. Não devemos nada a este movimento, Existem várias mulheres que se destacaram na História por méritos pessoais, sem precisar do movimento, quiseram, se esforçaram, foram lá e fizeram. Ponto.

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ALGUMAS MULHERES ANTIFEMINISTA

Esther Vilar (escritora, mais conhecida pelo seu livro O Homem Domado -1971); Michele Elliott (mestre em psicologia, autora de ''Abuso Sexual de Crianças Feminino, o último tabu'' 1992); Erin Pizzey (trabalhadora social inglesa que possui um tradicional abrigo para homens e mulheres que sofrem de abusos domésticos); Christina Hoff Sommers (autora americana e ex-professora de filosofia que é conhecida por sua crítica do feminismo do final do século 20); Suzanne Wenker, Ayn Rand e Margareth Thatcher que dispensam apresentações, nunca foram ou abandonaram o movimento feminista não por acaso. Elas notam a verdade escondida embaixo do movimento que usa de falsa propaganda, diferentes vertentes que escondem-se no discurso de: “amor, igualdade, paz, liberdade”, etc. Mentiras que fazem a mulher acreditar que deve algo ao feminismo ou que em algum momento da História foram representadas por ele.


•°o.O Postado por Cris Corrêa O.o°•

quarta-feira, maio 18, 2016

A relação entre Igreja e Estado -- Uma visão Reformada


Os Estados Unidos foram fundados sobre o princípio de que tanto o Estado quanto a Igreja estavam sob o Governo de Deus. O ponto principal está no fato de que os EUA não adotou uma Igreja Estabelecida, ou seja, a Independência da Igreja em relação ao Estado, e vice e versa, é assegurada pela Constituição como forma de garantir as liberdades individuais dos cidadãos, sejam eles cristãos ou não. -- Com base na História que apresenta perseguições sangrentas da parte do Estado com o objetivo de impor um credo específico, consequência de uma Igreja Estabelecida, ou seja, de uma Igreja que se confunde com o Estado, a nação americana baseia seus fundamentos na liberdade e tolerância religiosa. O ''não estabelecimentarianismo" acaba sendo um propulsor de uma das principais bases do conservadorismo, que implica na liberdade individual.

A crença de que é possível que sejamos bons ou maus, justifica o fato de que o poder absoluto não deve ser dado a ninguém, pois, todos nós temos potencial de causar grandes danos e males uns aos outros. Por isso, para o conservador, a liberdade é defendida como necessária. Nós brasileiros temos uma cultura com forte tendência a uma devoção pelo Estado, ao ponto de esperar seu apadrinhamento, tanto norteador como uma espécie de dependência de absolvição papal. É como se esperássemos do Estado a definição de pecado, assim como a graça do perdão. Nossa gente não consegue desvincular o peso religioso que a História depositou no Estado. Também, por isso ainda hoje, é tão difícil para a maioria dos brasileiros compreender um conservadorismo isento de ritos religiosos. -- A nossa grande tendência em eleger líderes que se apresentam como a "personificação do bem", ignorando o seu potencial também para o mal, pode ser fruto de uma cultura que não sabe qual é a função do Estado, porque nunca aprendeu a diferenciar Igreja de Estado. É por isso que aqui nascem tantos ''salvadores da pátria'', e ídolos políticos passam a exercer através do Estado, o papel de um deus.

Um dos motivos que me fizeram não apenas seguir, mas também admirar a cosmovisão reformada está no fato de que ela reconhece o conceito bíblico de autoridade hierárquico. No topo da hierarquia está Deus, toda autoridade está Nele, qualquer autoridade que eu (ou qualquer ser humano) tenha, em alguma área da vida, é autoridade derivada, delegada, designada. Não é intrínseca, é extrínseca. É dada por Aquele que possui autoridade inerente. Dentro desta estrutura hierárquica, Deus, o Pai, dá toda autoridade no céu e na terra a Cristo, Seu Filho. (Mat.28:18) -- Deus entronizou a Cristo como Rei dos reis. Portanto, se Cristo é o primeiro-ministro do universo, isso significa que todos os reis deste mundo têm um Rei que reina sobre eles, e que todos os senhores terrenos têm um Senhor superior a quem eles devem prestar contas.

Crer que toda autoridade é sujeita a Deus, é compreender que seja a Igreja, ou o Estado, ambos estão sob o Governo divino, pois são ordenados por Ele. Nesse contexto cabe ao Estado proteger, dar segurança aos indivíduos e aos seus bens, seria o mesmo que promover justiça e punir o mal. Enquanto a Igreja é chamada a ser um crítico do Estado, quando este falha em obedecer ao seu mandato debaixo da autoridade de Deus.

Na cultura contemporânea, a separação entre Estado e Igreja chegou a significar que o governo governa sem levar a Deus em consideração, o que constitucionalmente nos EUA, a idéia não se sustenta. Tanto lá, como também aqui, um Estado laico, não significa um Estado ateu.

É certo que o Mayflower, do século XVII, era estritamente cristão, mas não a Constituição ou a Declaração de Independência. Houve cristãos, e não cristãos envolvidos, porém o texto é claramente teísta, ou seja, como dito inicialmente, os Estados Unidos foram fundados sobre o princípio de que tanto o Estado quanto a Igreja estavam sob o Governo de Deus. No livrinho do Reverendo Dr. R.C. Sproul: "Qual a relação entre Igreja e Estado?", fica claro que a base da cultura americana está diretamente ligada a uma cosmovisão reformada, embora, claro, como já destacado, os EUA tenha sido fundado por cristãos e não cristãos. Mas, ao compreender a cosmovisão reformada, fica nítido sua direta influencia na cultura da nação americana, e o porque do Bible Belt (Cinturão Bíblico da América), ser, até hoje, o alicerce conservador do país. Pra quem não sabe o que significa Bible Belt, resumidamente, é uma composição de Estados Americanos que oriunda das fundações coloniais do protestantismo; a origem de seu nome deriva da grande importância da Bíblia entre os protestantes. -- Estados que maior parte do seu território se encontram dentro do Cinturão Bíblico: Virginia, Texas, Missouri, Oklahoma e Louisiana.

Ps: Nos EUA vemos puritanos chegando com intenção de que a vida na nova terra seria ler a Bíblia, orar e trabalhar, nutriam um sonho de construir uma nova pátria, onde tivessem liberdade de culto. Na cosmovisão reformada por exemplo, a maneira com que a religião calvinista valorizava o trabalho, a poupança, o lucro e a usura, influencia diretamente na forma com que o indivíduo entende a função do Estado de proteger, dar segurança aos indivíduos e aos seus bens. Isso influenciou também, o livre comércio. 
•°o.O Postado por Cris Corrêa O.o°•
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